Jéssica estudava à luz de vela. Trabalhava de dia, cuidava da avó à noite, e ainda assim mantinha o sonho de passar no concurso da Polícia Civil.
Ela sabia que a concorrência era alta. Mas também sabia que, se alguém podia ajudar com causas “impossíveis”, era ele.
Fez a novena de Santo Expedito, riscando um dia após o outro com fé, mesmo sem saber se daria conta de estudar tudo.
No dia da prova, sentiu-se despreparada. Chorou no banheiro antes de entrar na sala. Mas foi. E fez.
Quando o resultado saiu, mal acreditou: havia passado em décimo lugar.
Mais tarde, lendo os cadernos de anotações, viu que havia escrito sem perceber, ao lado de uma lista de tópicos:
“Vai e confia. Santo Expedito caminha contigo.”
Ela nunca lembrava de ter escrito aquilo. Mas guardou.
E diz até hoje:
— Eu estudei. Mas quem carregou minha mochila… foi ele.
Quando a força acaba, a fé começa.
Compartilhe com quem está na luta por um sonho.