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José estava internado com uma infecção grave. Os médicos diziam que ele precisava reagir até a meia-noite, ou não resistiria.

Sua esposa, dona Marta, não saiu do lado dele por três dias. Rezava, exausta, uma oração atrás da outra.

Naquela noite decisiva, com os olhos inchados e o coração quebrado, ela foi até a capela do hospital.
Ajoelhou-se diante da imagem de Santo Expedito e disse:
— Eu entrego. Mas se ele ainda tiver caminho aqui… abre essa porta, Santo. Mostra que você está aqui.

Ao voltar para o quarto, a porta estava trancada. O enfermeiro demorava.

E então, sozinha no corredor, ela ouviu: click.

A maçaneta girou. Sozinha.

Entrou correndo. José havia despertado. O monitor mostrava sinais de melhora. Os batimentos voltavam ao normal.
— Marta… eu sonhei com alguém abrindo a porta. Tinha armadura. E me disse: ainda não é sua hora.


A chave do impossível está na fé.
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